quinta-feira, 23 de junho de 2011

ANEMIA

O maior problema de nutrição do Brasil é a falta de ferro, uma deficiência que pode ser facilmente solucionada, com a ingestão de alimentos ricos nesse nutriente. Sem ele, as crianças podem desenvolver anemia e ter dificuldade de crescimento e aprendizado, entre outros prejuízos.
A pesquisa oficial mais recente feita no país mostra que 20% das crianças (sobretudo menores de 2 anos) e 29% das mulheres têm o problema. E essa forma de desnutrição mais silenciosa também está associada a doenças na vida adulta. Para aprofundar como age essa carência alimentar em todas as faixas etárias, o Bem Estar desta quinta-feira (23) convidou a pediatra Ana Escobar e a nutricionista Juliana Dellare Calia.
Anemia (Foto: Arte/G1)
A fraqueza generalizada causada pela anemia ocorre porque, sem o ferro, as células vermelhas do sangue (hemácias) não "conversam" com o oxigênio que deve ser distribuído pelo corpo. Cada uma das 28 bilhões de hemácias que circulam no organismo carrega 1 bilhão de moléculas de oxigênio. E 2 milhões são produzidas a cada segundo.
Entre os sintomas da anemia, estão: fadiga generalizada, falta de apetite, menor disposição para o trabalho, desânimo, palidez da pele e das mucosas (como olhos e gengiva) e dificuldade de aprendizagem em crianças. Quem tem suspeita da doença deve fazer um exame de sangue, disponível em toda a rede pública.
No Brasil, é comum as farinhas de trigo e milho receberem ferro para suprir essa deficiência. Outra dica é consumir frutas cítricas, como laranja e limão, que não contêm ferro, mas são ricas em ácido ascórbico, substância que melhora a absorção desse nutriente vindo de outros alimentos.
O leite de vaca não é fonte de ferro, a não ser que seja adicionado industrialmente, mas o leite materno, sim.

Ronco e paradas respiratórias à
noite podem indicar apneia do sono

Bem Estar convidou a neurologista Dalva Poyares, do Instituto do Sono.
Cardiologista Roberto Kalil falou sobre como problema afeta o coração.

Do G1, em São Paulo
Dormir ao lado de alguém que ronca não é tarefa fácil. No Brasil, 30% dos homens têm esse problema, contra 10% das mulheres. Mas quem produz o barulho também sofre, muitas vezes sem saber. Isso porque ele pode indicar um distúrbio mais grave: a apneia do sono, que provoca pequenas e constantes paradas respiratórias durante a noite.
Para aprofundar as causas e consequências desse transtorno, que muitas vezes também desencadeia alterações cardiovasculares, o Bem Estar desta terça-feira (31) convidou o cardiologista Roberto Kalil e a neurologista Dalva Poyares, do Instituto do Sono  e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Apneia do sono (Foto: Arte/G1)
A apneia também leva a microdespertares, uma forma de o cérebro forçar o indivíduo a respirar. Alguns têm flacidez nos músculos da faringe e, quando deitam, o palato mole (“campainha”) vai para trás e obstrui ainda mais a passagem do ar.
Beber demais e estar cansado pode piorar o ronco, pois há um maior relaxamento dos músculos da garganta. Um exame chamado polissonografia, que grava e monitora o sono, é o mais indicado para diagnosticar apneia. Ele é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas as filas costumam ser grandes.
Dormir com um oxímetro (aparelho que mede a oxigenação) já ajuda o médico a verificar se o paciente tem falta de oxigenação durante a noite. Casos graves podem ser resolvidos com o uso de um aparelho que fornece oxigênio por meio de uma máscara. Mas esse equipamento é de difícil acesso pelo SUS e até pelos planos de saúde. As cirurgias de garganta, por sua vez, são eficientes apenas em casos bem específicos e com a técnica adequada.
Deitar de lado em geral ajuda a melhorar a apneia. Já a posição de barriga para cima favorece a obstrução do ar. Uma dica é usar um travesseiro comprido (aquele de abraçar com braços e pernas) e prender uma bolinha de tênis nas costas do pijama, para que a pessoa se sinta desconfortável e durma sempre de lado.

fonte;PROGAMA Bem Estar

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