Anamnese (do grego ana, trazer de novo e mnesis, memória) é uma entrevista realizada pelo médico ao seu paciente, que tem a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma doença. Em outras palavras, é uma entrevista que busca relembrar todos os fatos que se relacionam com a doença e à pessoa doente.
Uma anamnese, como qualquer outro tipo de entrevista, possui formas ou técnicas corretas de serem aplicadas. Ao seguir as técnicas pode-se aproveitar ao máximo o tempo disponível para o atendimento, o que produz um diagnóstico seguro e um tratamento correto. Sabe-se hoje que a anamnese, quando bem conduzida, é responsável por 85% do diagnóstico na clínica médica, liberando 10% para o exame clínico (físico) e apenas 5% para os exames laboratoriais ou complementares.
Após a anamnese é realizado o exame físico, onde se procuram os sinais e sintomas da doença
Identificação
Entrada:
Registro no prontuário:
Leito:
Box:
Enf.:
Sinais vitais: PA/ P / T / R
Nome do cliente
Idade:
Sexo:
Raça:
Estado Civil:
Nacionalidade:
Escolaridade:
Profissão:
Queixa principal:
Alergias:
Dieta:
Altura/peso:
Cirurgias anteriores:
Medicamentos em uso:
Atividade física no trabalho: ( ) em pé ( ) sentado ( ) aposentado
Prática religiosa:
Número de filhos:
Convênio:
Costuma fazer quantas refeições por dia?
Condições de moradia: ( ) área urbana ( ) área rural ( ) casa ( ) apartamento
História regressa ( ) Cardiopatia ( ) Hipertensão ( ) Diabetes ( ) Câncer ( ) Cirurgias
Onde reside: ( ) saneamento básico ( ) sem saneamento básico ( )
Animais domésticos? Quais?
Onde reside tem posto de saúde?
Pratica exercícios ? Quantas vezes por semana?
Pratica alguma recreação algum lazer?
Eliminação urinária: ( ) normal ( ) menos de 5 vezes por dia ( ) polaciúria ( ) nictúria ( ) urgência miccional ( ) incontinência urinaria ( ) diminuição do jato
Eliminações intestinais: ( ) normal ( ) constipação ( ) diarréia ( ) mudança de hábito intestinal. Frequência.
Ciclo mestrual: ( ) sem alterações ( ) menopausa ( ) amenorréia disfuncional
Sono e repouso: ( ) não tem insônia ( ) apresenta dificuldade em conciliar o sono ( ) acorda várias vezes à noite ( ) sonolência ( ) dorme durante o dia ( ) não tem insônia em casa e acorda várias vezes à noite no hospital. Dorme ----------------horas por noite.
Fumo: ( ) sim ( ) não Especificar quantidade/ dia e anos
Drogas: ( ) sim ( ) não Com que frequência
Álcool: ( ) sim ( ) não Com que frequência
Recebe visitas?
Como está sendo o seu atendimento?
Queixa principal:
Diagnóstico (de admissão e atual)
Condições de admissão:
Data: ____/____/_____ Hora:____:____
Acompanhado por:
Via de admissão (cadeira de rodas, deambulando, maca):
Obs: Isso é só um exemplo...
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anamnese_(sa%C3%BAde)
terça-feira, 27 de abril de 2010
METÁFORA
Metáfora é a figura de palavra onde um termo substitui outro em vista de uma relação de semelhança entre os elementos que esses termos designam. Essa semelhança é resultado da imaginação, da subjetividade de quem cria a metáfora. A metáfora também pode ser entendida como uma comparação abreviada, em que o conectivo comparativo não está expresso, mas subentendido.
Na comparação metafórica, um elemento A é comparado a um elemento B através de um conectivo comparativo (como, assim como, que nem, qual, etc. ). As vezes a comparação metafórica traz expressa no próprio enunciado a qualidade comum aos dois elementos.Observe os exemplos:
Esta criança é forte como um touro .
elemento A qualidade comum conectivo elemento B
Já na metáfora, a qualidade comum e o conectivo comparativo não são expressos e a semelhança entre os elementos A e B passa a ser puramente mental:
Do ponto de vista lógico, a criança é uma criança, e um touro é um touro. Uma criança jamais será um touro. Mas a criança teria a sua força comparada á de um touro.
Veja o exemplo:
“O tempo é uma cadeira ao sol, e nada mais”(Carlos D. de Andrade)
A associação do tempo a uma cadeira ao sol é puramente subjetiva. Cabe ao leitor completar o sentido de tal associação, a partir da sua experiência. Essa metáfora,pode ser compreendida das mais diferentes formas. Isso não quer dizer que ela possa ser interpretada de qualquer jeito, mas que a compreensão dela é flexível e ampla.
Observe a transformação de comparações metafóricas (ou símiles) em metáforas:
O Sr. Tertuliano é esperto como uma raposa.
(comparação metafórica)
O Sr. Tertuliano é uma raposa.
(metáfora)
A vida é fugaz como chuva de verão.
(comparação metafórica)
A vida é chuva de verão.
(metáfora)
No último exemplo, o elemento A (as mangueiras está sendo comparado ao elemento B (intermináveis serpentes),há uma semelhança no modo como ambos se põem em relação ao chão. Os galhos da mangueira, por serem baixos e tortuosos, lembram intermináveis serpentes
Na linguagem cotidiana, deparamo-nos com inúmeras expressões como:
cheque-borracha
cheque-caubói
voto-camarão
manga-espada
manga-coração-de-boi
Nos exemplos já vistos, fica claro o porquê da existência de metáforas. Diante de fatos e coisas novas, que não fazem parte da nossa experiência, temos a tendência de associar esses fatos e essas coisas a outros fatos e coisas que ele já conhecemos. Em vez de criar um novo nome para o peixe, associamos um objeto da nossa experiência (espada) e passa a denominá-lo peixe-espada. O mesmo acontece com peixe-boi, peixe-zebra, peixe-pedra, etc.
Os verbos também são utilizados no sentido metafórico. Quando dizemos que determinada pessoa "é difícil de engolir", não estamos cogitando a possibilidade de colocar essa pessoa estômago adentro. Associamos o ato de engolir (ingerir algo) ao ato de aceitar, suportar, agüentar,conviver. Alguns outros exemplos:
A vergonha queimava-lhe o rosto.
As suas palavras cortaram o silêncio.
O relógio pingava as horas, uma a uma, vagarosa mente.
Ela se levantou e fuzilou-me com o olhar.
Meu coração ruminava o ódio.
Até agora, vimos apenas casos de palavras que assumiam um sentido metafórico. Existem expressões inteiras (e até textos inteiros) que têm sentido metafórico, como:
ter o rei na barriga: ser orgulhoso, metido
saltar de banda: cair fora, omitir-se
pôr minhocas na cabeça : pensar em bobagens , pensar em tolices
dar um sorriso amarelo: sorrir sem graça tudo azul: tudo bem
ir para o olho da rua: ser despedido, ser mandado embora
Percebemos que a metáfora afasta-se do raciocínio lógico, objetivo. A associação depende da subjetividade de quem cria a metáfora, estabelecendo uma outra lógica, a lógica da sensibilidade.
Na comparação metafórica, um elemento A é comparado a um elemento B através de um conectivo comparativo (como, assim como, que nem, qual, etc. ). As vezes a comparação metafórica traz expressa no próprio enunciado a qualidade comum aos dois elementos.Observe os exemplos:
Esta criança é forte como um touro .
elemento A qualidade comum conectivo elemento B
Já na metáfora, a qualidade comum e o conectivo comparativo não são expressos e a semelhança entre os elementos A e B passa a ser puramente mental:
Do ponto de vista lógico, a criança é uma criança, e um touro é um touro. Uma criança jamais será um touro. Mas a criança teria a sua força comparada á de um touro.
Veja o exemplo:
“O tempo é uma cadeira ao sol, e nada mais”(Carlos D. de Andrade)
A associação do tempo a uma cadeira ao sol é puramente subjetiva. Cabe ao leitor completar o sentido de tal associação, a partir da sua experiência. Essa metáfora,pode ser compreendida das mais diferentes formas. Isso não quer dizer que ela possa ser interpretada de qualquer jeito, mas que a compreensão dela é flexível e ampla.
Observe a transformação de comparações metafóricas (ou símiles) em metáforas:
O Sr. Tertuliano é esperto como uma raposa.
(comparação metafórica)
O Sr. Tertuliano é uma raposa.
(metáfora)
A vida é fugaz como chuva de verão.
(comparação metafórica)
A vida é chuva de verão.
(metáfora)
No último exemplo, o elemento A (as mangueiras está sendo comparado ao elemento B (intermináveis serpentes),há uma semelhança no modo como ambos se põem em relação ao chão. Os galhos da mangueira, por serem baixos e tortuosos, lembram intermináveis serpentes
Na linguagem cotidiana, deparamo-nos com inúmeras expressões como:
cheque-borracha
cheque-caubói
voto-camarão
manga-espada
manga-coração-de-boi
Nos exemplos já vistos, fica claro o porquê da existência de metáforas. Diante de fatos e coisas novas, que não fazem parte da nossa experiência, temos a tendência de associar esses fatos e essas coisas a outros fatos e coisas que ele já conhecemos. Em vez de criar um novo nome para o peixe, associamos um objeto da nossa experiência (espada) e passa a denominá-lo peixe-espada. O mesmo acontece com peixe-boi, peixe-zebra, peixe-pedra, etc.
Os verbos também são utilizados no sentido metafórico. Quando dizemos que determinada pessoa "é difícil de engolir", não estamos cogitando a possibilidade de colocar essa pessoa estômago adentro. Associamos o ato de engolir (ingerir algo) ao ato de aceitar, suportar, agüentar,conviver. Alguns outros exemplos:
A vergonha queimava-lhe o rosto.
As suas palavras cortaram o silêncio.
O relógio pingava as horas, uma a uma, vagarosa mente.
Ela se levantou e fuzilou-me com o olhar.
Meu coração ruminava o ódio.
Até agora, vimos apenas casos de palavras que assumiam um sentido metafórico. Existem expressões inteiras (e até textos inteiros) que têm sentido metafórico, como:
ter o rei na barriga: ser orgulhoso, metido
saltar de banda: cair fora, omitir-se
pôr minhocas na cabeça : pensar em bobagens , pensar em tolices
dar um sorriso amarelo: sorrir sem graça tudo azul: tudo bem
ir para o olho da rua: ser despedido, ser mandado embora
Percebemos que a metáfora afasta-se do raciocínio lógico, objetivo. A associação depende da subjetividade de quem cria a metáfora, estabelecendo uma outra lógica, a lógica da sensibilidade.
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