sexta-feira, 24 de junho de 2011

Reabilitação de usuário de crack depende de ações integradas



O consumo do crack, muitas vezes, é apenas um sintoma do abandono e da exclusão socioeconômica em que a pessoa se encontra, segundo revela a pesquisadora e psicológa Luciane Marques Raupp, em estudo da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. A pesquisa se concentrou durante seis meses na região da Cracolândia, em São Paulo, e um ano em diversas regiões de Porto Alegre.

Segundo Luciane, “a droga não é só problema de saúde. Também é um problema social, econômico e de segurança pública, por isso, exige ações integradas que envolvam estas áreas. Atualmente, se usa repressão e curtas internações, o que raramente funciona”, afirma. De acordo com a psicológa, estas ações devem abordar áreas que trabalhem em conjunto para reabilitar o usuário e reinseri-lo na sociedade, oferecendo aos dependentes que estão na rua: moradia, orientação profissional, acompanhamento médico e psioclógico.

A pesquisa se baseou em entrevistas informais e observação participante em locais de intenso movimento de venda e uso da droga na região central de São Paulo e Porto Alegre.

Empregando o método etnográfico, que tem por premissa uma imersão no campo de pesquisa, a pesquisadora buscou interagir com os entrevistados durante um longo período de tempo, em momentos de socialização e uso de drogas. O estudo visou descrever os circuitos onde viviam e interagiam os pesquisados, seu perfil, padrões de sociabilidade e a relação entre uso da droga, autocuidado e autocontrole.

Após as entrevistas os dados eram transcritos para um diário de campo. A análise deste diário sugere uma estreita relação entre o contexto social dos usuários e seu padrão de uso de crack. Segundo o estudo, a grande maioria dos dependentes das regiões estudadas estavam morando nas ruas e apresentavam um padrão de uso compulsivo da droga, ou seja, deixavam em segundo plano o autocuidado ou quaisquer outras atividades frente ao consumo frenético do crack.

Entre uma minoria de usuários verificou-se um padrão de uso controlado de crack, com a aplicação de estratégias de autorregulação do uso.

Cotidiano dos usuários
A maioria dos usuários que participou do estudo estavam “em trânsito pela rua”. Ou seja, ficam na rua e se entregam ao consumo de crack, porém quando conseguem um emprego ou retomam vínculos sociais, saem das ruas e diminuem o consumo. Contudo, quaisquer reviravoltas os fazem retornar ao consumo compulsivo da droga.

Enquanto estão sob consumo intenso do crack, os dependentes dividem seu tempo entre atividades de sobrevivência e de captação de dinheiro para a compra da droga. Após consumirem a droga, eles retornam às atividades de sobrevivência, completando, assim, o círculo vicioso.

Cracolândia
Diferentemente de Porto Alegre, onde o tempo de pesquisa foi maior devido a necessidade de inserção e descoberta dos circuitos, em São Paulo a pesquisa se concentrou na Cracolândia.

Com o apoio da ONG “É de Lei”, formada por agentes de redução de danos, a pesquisadora conseguiu abordar com mais facilidade os usuários da droga. “Devido ao tipo de trabalho realizado pelos agentes, os quais se apresentavam despidos de preconceitos, facilitando um acesso mais tranquilo e informal aos usuários”, diz Luciane.

O trabalho de campo foi realizado durante o dia, o que implica em um recorte do tipo de usuário. Com isso, “abordamos, majoritariamente, moradores de rua sem vínculos econômicos e sociais, que se entregavam ao crack”, diz.

Para a pesquisadora, a Cracolândia faz parte da degradação que o centro histórico de São Paulo sofreu após as décadas de 1950 e 1960, quando foi abandonado pela elite paulistana, pelo surgimento de novas centralidades. “A Cracolândia existe porque os moradores de rua e os usuários dependem do centro para sobreviver. Por isso, a repressão não consegue os expulsar. Sob esta ótica, a Cracolândia possui como que uma função social”, argumenta.

Programas mais abrangentes e que congregam ações integradas para o combate do consumo de crack e reablitação dos usuários já existem na capital paulista. Contudo, segundo Luciane, não dão conta da demanda e, além disso, não abordam todas as complexidades do tema.

“Estes programas atuais não oferecem o tempo e o suporte necessário para o morador de rua e usuário de crack se adaptar a uma vida estruturada e regrada, o que é fundamental para sua reabilitação”, conclui.


Por Marcelo Pellegrini.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

ANEMIA

O maior problema de nutrição do Brasil é a falta de ferro, uma deficiência que pode ser facilmente solucionada, com a ingestão de alimentos ricos nesse nutriente. Sem ele, as crianças podem desenvolver anemia e ter dificuldade de crescimento e aprendizado, entre outros prejuízos.
A pesquisa oficial mais recente feita no país mostra que 20% das crianças (sobretudo menores de 2 anos) e 29% das mulheres têm o problema. E essa forma de desnutrição mais silenciosa também está associada a doenças na vida adulta. Para aprofundar como age essa carência alimentar em todas as faixas etárias, o Bem Estar desta quinta-feira (23) convidou a pediatra Ana Escobar e a nutricionista Juliana Dellare Calia.
Anemia (Foto: Arte/G1)
A fraqueza generalizada causada pela anemia ocorre porque, sem o ferro, as células vermelhas do sangue (hemácias) não "conversam" com o oxigênio que deve ser distribuído pelo corpo. Cada uma das 28 bilhões de hemácias que circulam no organismo carrega 1 bilhão de moléculas de oxigênio. E 2 milhões são produzidas a cada segundo.
Entre os sintomas da anemia, estão: fadiga generalizada, falta de apetite, menor disposição para o trabalho, desânimo, palidez da pele e das mucosas (como olhos e gengiva) e dificuldade de aprendizagem em crianças. Quem tem suspeita da doença deve fazer um exame de sangue, disponível em toda a rede pública.
No Brasil, é comum as farinhas de trigo e milho receberem ferro para suprir essa deficiência. Outra dica é consumir frutas cítricas, como laranja e limão, que não contêm ferro, mas são ricas em ácido ascórbico, substância que melhora a absorção desse nutriente vindo de outros alimentos.
O leite de vaca não é fonte de ferro, a não ser que seja adicionado industrialmente, mas o leite materno, sim.

Ronco e paradas respiratórias à
noite podem indicar apneia do sono

Bem Estar convidou a neurologista Dalva Poyares, do Instituto do Sono.
Cardiologista Roberto Kalil falou sobre como problema afeta o coração.

Do G1, em São Paulo
Dormir ao lado de alguém que ronca não é tarefa fácil. No Brasil, 30% dos homens têm esse problema, contra 10% das mulheres. Mas quem produz o barulho também sofre, muitas vezes sem saber. Isso porque ele pode indicar um distúrbio mais grave: a apneia do sono, que provoca pequenas e constantes paradas respiratórias durante a noite.
Para aprofundar as causas e consequências desse transtorno, que muitas vezes também desencadeia alterações cardiovasculares, o Bem Estar desta terça-feira (31) convidou o cardiologista Roberto Kalil e a neurologista Dalva Poyares, do Instituto do Sono  e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Apneia do sono (Foto: Arte/G1)
A apneia também leva a microdespertares, uma forma de o cérebro forçar o indivíduo a respirar. Alguns têm flacidez nos músculos da faringe e, quando deitam, o palato mole (“campainha”) vai para trás e obstrui ainda mais a passagem do ar.
Beber demais e estar cansado pode piorar o ronco, pois há um maior relaxamento dos músculos da garganta. Um exame chamado polissonografia, que grava e monitora o sono, é o mais indicado para diagnosticar apneia. Ele é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas as filas costumam ser grandes.
Dormir com um oxímetro (aparelho que mede a oxigenação) já ajuda o médico a verificar se o paciente tem falta de oxigenação durante a noite. Casos graves podem ser resolvidos com o uso de um aparelho que fornece oxigênio por meio de uma máscara. Mas esse equipamento é de difícil acesso pelo SUS e até pelos planos de saúde. As cirurgias de garganta, por sua vez, são eficientes apenas em casos bem específicos e com a técnica adequada.
Deitar de lado em geral ajuda a melhorar a apneia. Já a posição de barriga para cima favorece a obstrução do ar. Uma dica é usar um travesseiro comprido (aquele de abraçar com braços e pernas) e prender uma bolinha de tênis nas costas do pijama, para que a pessoa se sinta desconfortável e durma sempre de lado.

fonte;PROGAMA Bem Estar

terça-feira, 21 de junho de 2011

TRANTORNO BIPOLAR

Da euforia à ansiedade: como identificar os sintomas do transtorno bipol
Apesar de pouco conhecido, o transtorno atinge cerca de 10% da população.
O humor instável e sem motivo aparente pode representar muito mais do que estresse ou depressão. Pessoas que apresentam variações frequentes e exageradas entre euforia e ansiedade ou tristeza, podem estar sofrendo de bipolaridade.
Apesar de pouco conhecido, o transtorno atinge cerca de 10% da população.
Segundo o psiquiatra e coordenador do Ambulatório de Bipolaridade do Hospital São Lucas da PUCRS, Diogo Lara, as mudanças de humor são fundamentais ao ser humano pois servem como um sistema de adaptação ao meio ambiente. É resposta previsível e estável a algum estímulo que a pessoa sofra.
— O humor saudável ajuda a gente se adequar ao contexto. Se a pessoa tem transtorno, ela dança fora do ritmo. Ela tem um humor desregulado e desconectado do contexto — explica o especialista.
O transtorno bipolar faz com que o paciente reaja de forma inesperada e intensa a alguns estímulos. E isso é o que difere a doença de outros problemas pontuais, segundo o médico. Estas atitudes exageradas de quem sofre do transtorno podem levar a situações vergonhosas ou até arriscadas.
— No aspecto eufórico existe essa inflação, tudo é grande, intenso, especial. Assim como um torcedor pode extrapolar a emoção comemorando a vitória de um título.
Principais características do transtorno:

:: autonomia do humor: o paciente sofre variações de humor que não estão adequados ao momento em que vive ou ao estímulo que sofre;

:: instabilidade: picos de euforia podem alternar com tristeza e ansiedade ou medo;

:: excessos: o paciente extrapola as emoções e pode ter excessos comportamentais como vício em jogos, drogas, sexo, compras;

:: exposição: pessoas bipolares acabam se expondo a riscos ou situações desagradáveis;

:: impulsividade: é comum em pessoas que sofrem da doença agir por impulso.
Aspectos que diferem da depressão:

Quando um bipolar está com o humor em baixa, é comum apresentar sintomas de depressão como a falta de vontade de fazer as coisas. Porém, quando alguém sofre de depressão, não apresenta forte euforia, impulsividade e irritabilidade, apenas tensão, ansiedade e tristeza.

— Algumas pessoas confundem, pois a ansiedade e a tensão são os sentimentos mais comuns ao longo da vida de pacientes que sofrem de transtorno bipolar — afirma Lara.
O psiquiatra alerta também que a bipolaridade pode se manifestar depois de muitos anos e não só com mudanças bruscas de humor, que podem ocorrer em um mesmo dia. Somente a avaliação de um profissional especializado pode diagnosticar o problema.
— Essa bipolaridade muitas vezes não é identificada de forma correta, e o tratamento com anti depressivos induz uma virada de humor, para o lado da euforia — explica o psiquiatra.
Como é feito o diagnóstico?

:: A avaliação clínica é feita com o paciente e um familiar.

:: Alguns indicadores: temperamento mais forte ou dinâmico, excessos comportamentais, irritabilidade e histórico na família de excessos ou transtorno bipolar.
Tratamento:

:: Medicamentos estabilizadores de humor.

:: Psicoterapia e reeducação de hábitos como exercícios físicos e rotinas pré-definidas para regular o comportamento.
Teste psiquiátrico gratuito on line:
Lara é coordenador de um projeto de pesquisa científica que capta dados sobre comportamento por meio do website www.temperamento.com.br. O sistema de avaliação mental é dividido em duas fases: psicológica e psiquiátrica. Um dos objetivos, é avaliar sintomas e transtornos psiquiátricos que que a população pode ter.
Ao final do teste o participante recebe os resultados do seu perfil de temperamento e a probabilidade de estar com algum transtorno psiquiátrico. Desde dezembro no ar, o site já coletou informações sobre mais de 40 mil pessoas. O teste é anônimo e gratuito.
Saiba mais :

:: Metade dos transtornos de humor são depressão e a outra metade são casos de transtorno bipolar nas suas diversas formas de manifestação.
Acesse www.bipolaridade.com.br para mais informações sobre a doença
Fonte: www.clicrbs.com.br

sábado, 18 de junho de 2011

VACINAÇÃO

É a administração de vacinas (substâncias preparadas) para a estimulação da resposta imunológica com a finalidade de prevenir doenças em uma população.


Calendário Básico de Vacinação da Criança

IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS

Ao nascer BCG - ID dose única Formas graves de tuberculose

Vacina contra hepatite B (1) 1ª dose Hepatite B

1 mês Vacina contra hepatite B 2ª dose Hepatite B

2 meses Vacina tetravalente (DTP + Hib) (2) 1ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b

VOP (vacina oral contra pólio) 1ª dose Poliomielite (paralisia infantil)

VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) (3) 1ª dose Diarréia por Rotavírus

Vacina tetravalente (DTP + Hib) 2ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b

4 meses VOP (vacina oral contra pólio) 2ª dose Poliomielite (paralisia infantil)

VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) (4) 2ª dose Diarréia por Rotavírus

6 meses Vacina tetravalente (DTP + Hib) 3ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b

VOP (vacina oral contra pólio) 3ª dose Poliomielite (paralisia infantil)

Vacina contra hepatite B 3ª dose Hepatite B

9 meses Vacina contra febre amarela (5) dose inicial Febre amarela

12 meses SRC (tríplice viral) dose única Sarampo, rubéola e caxumba

15 meses VOP (vacina oral contra pólio) reforço Poliomielite (paralisia infantil)

DTP (tríplice bacteriana) 1º reforço Difteria, tétano e coqueluche

4 - 6 anos DTP (tríplice bacteriana 2º reforço Difteria, tétano e coqueluche

SRC (tríplice viral) reforço Sarampo, rubéola e caxumba

10 anos Vacina contra febre amarela reforço Febre amarela
(1) A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido. O esquema básico se constitui de 03 (três) doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira dose.
(2) O esquema de vacinação atual é feito aos 2, 4 e 6 meses de idade com a vacina Tetravalente e dois reforços com a Tríplice Bacteriana (DTP). O primeiro reforço aos 15 meses e o segundo entre 4 e 6 anos.
(3) É possível administar a primeira dose da Vacina Oral de Rotavírus Humano a partir de 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias de idade (6 a 14 semanas de vida).

(4) É possível administrar a segunda dose da Vacina Oral de Rotavírus Humano a partir de 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias de idade (14 a 24 semanas de vida). O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 4 semanas.
(5)A vacina contra febre amarela está indicada para crianças a partir dos 09 meses de idade, que residam ou que irão viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Se viajar para áreas de risco, vacinar contra Febre Amarela 10 (dez) dias antes da viagem.

Calendário de Vacinação do Adulto e do Idoso

IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS

A partir de 20 anos dT (Dupla tipo adulto)(1) 1ª dose Contra Difteria e Tétano

Febre amarela (2) dose inicial Contra Febre Amarela

SCR (Tríplice viral) (3) dose única Contra Sarampo, Caxumba e Rubéola

2 meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano dT (Dupla tipo adulto) 2ª dose Contra Difteria e Tétano

4 meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano dT (Dupla tipo adulto) 3ª dose Contra Difteria e Tétano

a cada 10 anos, por toda a vida dT (Dupla tipo adulto) (4) reforço Contra Difteria e Tétano

Febre amarela reforço Contra Febre Amarela

60 anos ou mais Influenza (5) dose anual Contra Influenza ou Gripe

Pneumococo (6) dose única Contra Pneumonia causada pelo pneumococo



(1) A partir dos 20 (vinte) anos, gestante, não gestante, homens e idosos que não tiverem comprovação de vacinação anterior, seguir o esquema acima. Apresentando documentação com esquema incompleto, completar o esquema já iniciado. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.

(2) Adulto/idoso que resida ou que for viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Em viagem para essas áreas, vacinar 10 (dez) dias antes da viagem.

(3) A vacina tríplice viral - SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola) deve ser administrada em mulheres de 12 a 49 anos que não tiverem comprovação de vacinação anterior e em homens até 39 (trinta e nove) anos.

(4) Mulher grávida que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de 05 (cinco) anos, precisa receber uma dose de reforço. A dose deve ser aplicada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto. Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço deverá ser antecipada para cinco anos após a última dose.

(5) A vacina contra Influenza é oferecida anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso.

(6) A vacina contra pneumococo é aplicada durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso nos indivíduos que convivem em instituições fechadas, tais como casas geriátricas, hospitais, asilos e casas de repouso, com apenas um reforço cinco anos após a dose inicial.

IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS

De 11 a 19 anos (na primeira visita ao serviço de saúde) Hepatite B 1ª dose Contra Hepatite B

dT (Dupla tipo adulto) (2) 1ª dose Contra Difteria e Tétano

Febre amarela (3) Reforço Contra Febre Amarela

SCR (Tríplice viral) (4) dose única Contra Sarampo, Caxumba e Rubéola

1 mês após a 1ª dose contra Hepatite B Hepatite B 2ª dose contra Hepatite B

6 meses após a 1ª dose contra Hepatite B Hepatite B 3ª dose contra Hepatite B

2 meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano dT (Dupla tipo adulto) 2ª dose Contra Difteria e Tétano

4 meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano dT (Dupla tipo adulto) 3ª dose Contra Difteria e Tétano

a cada 10 anos, por toda a vida dT (Dupla tipo adulto) (5) reforço Contra Difteria e Tétano

Febre amarela reforço Contra Febre Amarela



(1) Adolescente que não tiver comprovação de vacina anterior, seguir este esquema. Se apresentar documentação com esquema incompleto, completar o esquema já iniciado.
(2) Adolescente que já recebeu anteriormente 03 (três) doses ou mais das vacinas DTP, DT ou dT, aplicar uma dose de reforço. É necessário doses de reforço da vacina a cada 10 anos. Em caso de ferimentos graves, antecipar a dose de reforço para 5 anos após a última dose. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias
(3) Adolescente que resida ou que for viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Em viagem para essas áreas, vacinar 10 (dez) dias antes da viagem.
(4) Adolescente que tiver duas doses da vacina Tríplice Viral (SCR) devidamente comprovada no cartão de vacinação, não precisa receber esta dose.
(5) Adolescente grávida, que esteja com a vacina em dia mas recebeu sua última dose há mais de 5 (cinco) anos, precisa receber uma dose de reforço. A dose deve ser aplicada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto. Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço deve ser antecipada para cinco anos após a última dose. IMPORTANTE: Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo. Dica elaborada em dezembro de 2007.

Fonte:

IMPORTANTE

Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As

informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.

Fonte:

- Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Imunizações.
Sugira um tema: grupofocal@saude.gov.br

Créditos: Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde

CUIDE SUA PRESSÃO

A hipertensão é uma doença comum, que atinge cerca de 15 a 205 da população brasileira. Muitas pessoas nem sabem que tem pressão alta, pois, o organismo acostuma-se com os níveis elevados, que, contudo, vão comprometendo um silêncio órgãos como o coração, rins, cérebro e olhos. Mas, dá para evitar esse quadro e até prevenir o aparecimento da hipertensão.

O QUE É A HIPERTENSÃO ARTERIAL?
Trata-se da pressão exercida pelo coração sobre as artérias, que pode ser medida por dois valores; máximo (pressão sistólica), que diz respeito à pressão que o coração faz para bombear o sangue em direção aos outros órgãos e o mínimo (pressão distólica) que se refere à acomodação do sangue nos valos sanguíneos.
QUAIS SÃO OS ÍNDICES NORMAIS DA PRESSÃO?
Para adultos, a Organização Mundial da Saúde aceita como normal uma pressão máxima de até 140 e uma pressão mínima de até 90 mmHg (14 por 9). Entretanto, tem havido uma tendência à redução desses níveis por conta da dificuldade em demarcar os limites entre os valores normais e a alterações que indicam hipertensão.
O QUE É HIPERTENSÃO?

É uma doença de múltiplas causas, caracterizada pelo aumento mantido dos valores da pressão arterial. Valores de 14 por 9, mesmo que a pessoa esteja calma e em repouso, já podem ser considerados anormais.

O QUE ACONTECE NO ORGANISMO DE UM HIPERTENSO?
Suas artérias ficam apertadas e dificultam a passagem do sangue, razão pela qual o coração precisa exercer uma pressão maior para bombeá-lo.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS?

A maioria das pessoas que tem hipertensão não apresenta sintomas. Quando presente, porém, podem manifestar-se como dor de cabeça, sangramento nasal, tonturas e zumbidos no ouvido. Outros como palpitação, dor no peito, falta de ar, inchaço, alterações visuais, perda de memória e de equilíbrio, palidez, problemas urinários e dores nas pernas demonstram que os órgãos alvo da doença podem estar comprometidos. Nestes casos, convém procurar um médico imediatamente.

QUAIS SÃO AS CAUSAS DA DOENÇA?
Em 90 a 905 dos casos não há uma causa conhecida para a hipertensão. Mas, eventualmente, problemas endócrinos e renais, gravidez, uso freqüente de alguns medicamentos (anticoncepcionais, descongestionantes nasais, antidepressivos, corticóides e moderadores de apetite) de cocaína, bem como doenças neurológicas, podem ser causas de hipertensão arterial

COMO A HIPERTENSÃO PODE SER DIAGNOSTICADA?
O diagnóstico é baseado na medida da pressão arterial com um aparelho próprio, usado em hospitais, ambulatórios e consultórios. Embora simples, a medida isolada da pressão sofre influência de vários fatores. Por conta disso, hoje a medicina utiliza outros recursos adicionais para diagnosticar a hipertensão.
QUE RECURSOS SÃO ESSES?
Um deles é o teste ergométrico, que mede a pressão do indivíduo durante o esforço físico e pode evidenciar se ele possui risco de desenvolver hipertensão. Outro é a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), que registra a pressão do paciente 24 horas, ao longo de suas atividades diárias e do sono, fornecendo dados relevantes para o médico. Mas nenhum desses recursos substitui a avaliação clínica do paciente e a medida da pressão arterial em consultório.
POR QUE É IMPORTANTE CONTROLAR A HIPERTENSÃO?
Porque a expectativa de vida de uma pessoa com hipertensão é 40% menor que a de um indivíduo sadio, ao longo dos anos. O fato é que, ao esforçar-se para bombear o sangue, o coração do hipertenso fica vulnerável à insuficiência cardíaca. Além disso, devido ao aumento da pressão, vai desgastando os vasos, que podem romper-se e causar o derrame cerebral. Esse desgaste ainda facilita o acúmulo de placas de gordura nas artérias, predispondo o indivíduo ao infarto. Outra conseqüência grave é o comprometimento do sistema de filtração dos rins.
QUAL É O TRATAMENTO?
Para alguns, uma dieta com pouco sal e sem gordura, além da mudança de3 hábitos de vida 9deixar de fumar, ingerir menos álcool, fazer exercícios e emagrecer) são suficientes par manter a pressão controlada. Outros, porém, necessitam de medicamentos. Mas só o médico pode estabelecer o tipo de hipertensão, avaliar o estado dos órgãos alvo da doença e prescrever o tratamento indicado.
COMO É POSSÍVEL PREVENIR A HIPERTENSÃO?
Levar uma vida saudável, manter o peso ideal, não ingerir bebidas alcoólicas, fazer exercícios, não fumar e adotar uma dieta balanceada, com consumo moderado de sal são atitudes preventivas. Também é recomendável que toda pessoa com mais de 40 anos faça medidas periódicas de pressão – sobretudo quem tem histórico de pressão alta na família – sempre sob orientação médica.

QUALQUER ELEVAÇÃO DE PRESSÃO JÁ É SINAL DE SIPERTENSÃO?


Não. A pressão varia nas 24 horas do dia e segue um ritmo próprio, influenciada pelo estado psicológico da pessoa, hábitos e atividades cotidianas. Portanto, pode subir momentaneamente, mas depois voltar ao normal. Para ser rotulado como hipertenso, o paciente deve apresentar níveis de pressão acima dos limites da normalidade, obtidos em medias consecutivas, em duas ou mais visitas ao médico.

Fonte: Centro de Medicina Diagnóstica Fleury
Sindicato dos Empregados no Comércio de Santos